sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

O Código Da Vinci (Dan Brown)


       O Código Da Vinci é o segundo livro das aventuras do protagonista Robert Langdon. Aclamado best-seller mundial, já vendeu mais de 45 milhões de livros e foi para as telas do cinema em 2006, sob a direção de Ron Howard.
       Após vivenciar o dossiê envolvendo o Vaticano em Anjos e Demônios, um ano depois, Robert Langdon, o professor de simbologia de Harvard, vive uma nova saga.
      No Museu do Louvre em Paris, o diretor Jacques Saunière havia sido assassinado. No entanto, Saunière deixara uma mensagem em código acompanhada do nome de Langdon. A partir de então, Bezu Fache, comandante da Diretoria Central da Polícia Judiciária (DCPJ), juntamente com o tenente Collet, iniciam uma série de investigações visando prender o professor de Harvard, principal suspeito do crime, já que tinha um encontro marcado com Saunière na mesma noite em que este morrera. No entanto, Sophie Neveu, membro do Departamento de Criptologia da Polícia Judiciária, age a tempo de avisar Langdon, mas juntamente com ele, passa a ser procurada por Fache. Numa corrida contra o tempo, a principal tarefa de Langdon e Sophie seria decifrar o código e descobrir o segredo do diretor do Louvre.
       Jacques Saunière era membro do Priorado de Sião: uma sociedade europeia fundada em Jerusalém no ano de 1099 pelo rei francês Godofredo de Bouillon, com o objetivo de proteger um segredo guardado por sua família desde os tempos de Jesus Cristo. Os Cavaleiros Templários foram uma ramificação militar do Priorado, fundada para recuperar o acervo de documentos secretos, conhecidos como Santo Graal. Grandes gênios da humanidade como Leonardo Da Vinci, Victor Hugo e Isaac Newton, haviam pertencido à ordem. Saunière, grão-mestre do Priorado, possuía a Clef de Voûte (pedra-chave): um tablete esculpido com a revelação de onde estava a morada do maior segredo da fraternidade – o túmulo de Maria Madalena. O segredo de onde estava o túmulo fora encerrado por Saunière em um críptex e guardado na filial de Paris do Banco de Custódia de Zurique, cujo presidente era André Vernet.
         Em outro plano, temos a figura de Manuel Aringarosa, bispo e diretor-geral do Opus Dei. Esta é uma congregação da Igreja Católica, fundada pelo padre espanhol Josemaria Escrivá em 1928, que prega o retorno aos valores conservadores da Igreja, bem como o incentivo à prática de mortificação por seus adeptos. Em nome do Mestre, Aringarosa tinha a missão de encontrar a pedra-chave e destruir o segredo do priorado, uma vez que se fosse revelado, poderia gerar uma crise de fé nunca antes vista na história da Igreja. Para isso Aringarosa contava com a ajuda de Silas, um monge albino membro do Opus Dei, que tinha para com o bispo grande reconhecimento por lhe ter salvo a vida.
         Incapazes de decifrarem sozinhos o código de Saunière, Langdon e Sophie contam com a ajuda de Leigh Teabing, inglês amigo do professor e grande conhecedor do Santo Graal. Com Leigh, descobrem segredos ocultos nas pinturas de Leonardo Da Vinci e podem traçar caminhos mais acertados na busca do Graal. No entanto, as inconstâncias do destino os fazem fugir para a Inglaterra juntamente com o criado de Leigh, Rémy Legaludec.
        O Código Da Vinci é um daqueles livros raros em que o leitor, além de uma trama envolvente do início ao fim, encontra um acervo empolgante de referências a fatos históricos verídicos. Seu sucesso atesta porque foi para as telas do cinema. Uma história impressionante que coloca Dan Brown como um dos mais brilhantes autores contemporâneos.

REFERÊNCIA LITERÁRIA
Título:   Código Da Vinci, O
Autoria: Dan Brown
Editora: Sextante
Ano:      2006
Local:    Rio de Janeiro
Gênero: Ficção científica | Suspense


Confira o trailer da adaptação para o cinema lançada em 2006:


 

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